Como atuar na área de Recursos Humanos com a Formação Digital?

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Como atuar na área de Recursos Humanos com a Formação Digital?

A formação profissional, de há umas décadas a esta parte, é, simultaneamente, um dever do empregador e um direito do colaborador, previsto em legislação laboral especifica. Contudo, a mesma deve ser entendida não apenas como um imperativo legal, mas sobretudo como uma oportunidade para as pessoas adquirirem e desenvolverem conhecimentos e competências e, através das mesmas, dotar a organização de mais e melhores capacidades para responder às exigências crescentes dos mercados onde atuam. A formação deve ser assim entendida como sinónimo de educação e evolução constantes, desafiando o status quo dos seus profissionais e também, consequentemente do próprio negócio.


Sendo, por norma, a área de Recursos Humanos a responsável pelo levantamento, diagnóstico e implementação dos respetivos planos de formação organizacionais, e dada a importância deste, os seus profissionais precisam, não raras vezes, de encontrar soluções que permitam não apenas cumprir os requisitos legais, mas também potenciar essa capacitação interna. Os desafios são múltiplos: a indisponibilidade para realizar formação, a falta de espaços para a sua concretização, o défice de orçamento disponível, a heterogeneidade de conhecimentos para a constituição de grupos, entre tantos outros.


A formação digital já era uma realidade, mas nem sempre percecionada como aplicável, sendo um último recurso. Contudo, com o surgimento da crise pandémica, a indisponibilidade para estarmos uns com os outros, a urgência com que tivemos que dotar colaboradores com novas e distintas competências, incluindo digitais, o digital learning passou a ser a modalidade por excelência nos processos de aprendizagem organizacional. E, se ao início existia alguma desconfiança, por falta de experiência e maturidade no processo, agora é um must do em qualquer organização, pela facilidade, pela flexibilidade e também pela poupança gerada, em termos de custo e de tempo, sendo largamente solicitada pelos próprios colaboradores.


À distância de um click temos a possibilidade de desenvolver, em simultâneo, ou não, diversos colaboradores, respeitando os seus níveis de conhecimento sobre as temáticas ministradas, com a vantagem de não se terem de deslocar, podendo aprender com elevados níveis de conforto, potenciando assim até a qualidade no processo de aprendizagem, mitigando os inerentes riscos, por exemplo, de abandono.


No entanto, para que este paradigma de formação digital seja um sucesso efetivo há que desmistificar o mesmo junto dos próprios profissionais de recursos humanos, capacitando-os para as melhores práticas na sua adoção face às vantagens existentes, nunca escamoteando aquilo que possam ser alguns cuidados a acautelar.


Falamos na necessidade de termos learning organizations e isso passa por sabermos utilizar, com maturidade, todos os processos disponíveis, na sua plenitude e capacidade, mesmo que de diferente forma da habitual. O mundo está cada vez mais digital e, por consequência, todos nós também o teremos que ser. Assim consigamos acompanhar e tirar o melhor partido desta realidade, até mesmo no processo individual de crescimento e desenvolvimento.

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